José de Araújo Rozo trata sobre a remessa de indígenas para a capital do império em 1824

Revista Marítima Brasileira” (RJ), edição nº 85, de 1920, página 261, publica expediente do presidente do Pará José de Araújo Roxo, ao Ministro da Marinha, sobre a construções de embarcações e do pedido de remessa de índios para a capital do império. Rozo fala da dificuldade em cumprir as ordens por conta das desordens ocorridas no interior.

Cópia – (nº 2) – Ilmo. e Exmo. Sr. em 27 de outubro de 1824.

Fico inteirado do que Sua Majestade o Imperador determina, e que me foi comunicado por portaria de V. Exa. de 31 de maio deste ano a respeito da fragata, que deve mandar pôr no estaleiro desta cidade conforme o risco que acompanhou a mencionada ordem, o que será executado com brevidade possível, e logo que se conclua a escuna que se está construindo. Quanto à remessa dos índios, de que trata a portaria de 11 do mês passado não é possível, que já possa ser executada pelas desordens que tem havido no interior desta província, ainda que tenho conseguido ver tudo em paz, todavia, é preciso muito jeito para os persuadir a que deixem suas famílias e povoações; contudo, executarei oportunamente a mencionada ordem. Deus guarde a V. Exa. Pará no Palácio do Governo, 21 de julho de 1824. Ilmo. e Exmo. Sr. Francisco Vilela Barbosa, ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Marinha. (José de Araújo Roxo – Presidente)

Publicado por ricardoconduru

Nascido no Rio de Janeiro, é formado em Administração pela UFPA.

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